
No fim de 1932, volta a Pernambuco para ajudar a administrar a usina de açúcar da família, e reside em Cucaú, interior do Estado, até 1944. Realiza incursões por pequenos povoados da região e da observação dos costumes, festas, manifestações artísticas populares resultam diversos desenhos e uma extensa produção fotográfica. Interessa-se sobretudo pela cerâmica popular, que procura explorar em sua produção plástica em telas e aquarelas. Em 1934, no 1º Congresso Afro-Brasileiro do Recife, conhece o pintor Cicero Dias, o psiquiatra Ulysses Pernambucano e o sociólogo Gilberto Freyre (1900- 1987), com quem mantém uma forte ligação a partir de então. Os negócios da família sofrem grave crise em 1945, então Lula retorna ao Recife e procura alternativas para sustentar-se economicamente. Executa painéis e murais em várias cidades brasileiras, entre ele se destaca o elaborado para o Aeroporto dos Guararapes, no Recife, que retrata a vida cotidiana e festiva nordestina e faz ilustrações para obras de autores como Manuel Bandeira (1886 - 1968) e Ascenso Ferreira. Em 1947, funda um curso de desenho para crianças. Como professor, atua na Escola de Belas Artes do atual Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.
No início da década de 1950, sua produção volta-se para o abstracionismo. Participa das três primeiras Bienais de São Paulo, entre 1951 e 1955. Em 1960, realiza exposição retrospectiva no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, organizada por Pietro Maria Bardi, com destaque aos seus trabalhos mais recentes. Em meados dos anos 1960, sua produção retoma a figuração em representações femininas, de bichos ou animais fantásticos. Realiza, em 1984, painéis para o metrô do Recife. Após sua morte, é homenageado pela Associação dos Artistas Plásticos Profissionais do Recife.
A burrinha é do artista Pedro de Souza e não lula
ResponderExcluirNão gostei oque eu procurava não achei affs
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